Conhecendo mais sobre as aves
Alegres, carinhosos e cantantes, as aves podem ser ótimos animais de estimação. Quando comprados em estabelecimentos licenciados pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais (IBAMA), eles não trazem problemas ao dono.
Entretanto, é preciso ter em mente que os cuidados necessários para manter seu bem estar são bem diferentes daqueles dispensados a pets comuns, como cães e gatos – afinal, pássaros são muito diferentes destas espécies.
A boa notícia é que o cuidado necessário com estes animais de estimação está longe de ser complexo: é possível mantê-los felizes e saudáveis de uma maneira muito simples. Confira algumas dicas para isso a seguir:
Escolha a gaiola com cuidado
O instinto dos pássaros é ter uma grande quantidade de espaço disponível, e, assim, voar sempre. É por este motivo que todo viveiro costuma ser extremamente espaçoso e oferecer uma área grande para para que as aves abrigadas dentro dele possam se mover sem maiores problemas.
Por mais que muitas pessoas não disponham se espaço suficiente em casa para contar com uma instalação do tipo: uma gaiola de tamanho adequado já é suficiente, de modo que o pet fique saudável e feliz.
Para ter uma noção disso, é preciso saber quanto espaço o pássaro ocupa quando as suas asas estiverem completamente abertas.
Já que esta deve ser a dimensão mínima da estrutura (menos do que isso fará com que ele desenvolva problemas de comportamento ou mesmo de saúde), seja a gaiola para papagaio ou para qualquer outra espécie de pássaro.
Ainda assim, quanto mais espaço, melhor.
Esta, porém, não é a única variável que deve ser levada em conta: também é preciso estar atento ao espaço entre as grades. Quando ele for insuficiente, as garras do pássaro podem ficar presas. Se for excessivo, ele pode fugir.
Capriche na alimentação
Todo e qualquer pet precisa de uma alimentação nutritiva e adequada para a sua espécie e porte. Do contrário, ele desenvolverá problemas de saúde e poderá ter a sua vida encurtada.
A boa notícia é que, no caso dos pássaros, há inúmeras opções disponíveis para tal no mercado. Algumas delas são:
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Ração regular;
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Ração do tipo muesli;
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Barras de cereais;
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Mix de nozes.
Por mais que todos possam ser oferecidos a um pássaro sem arriscar a sua saude, alguns alimentos são melhores do que outros.
O mix, por exemplo, é tido como muito gorduroso e insuficientemente nutritivo para os pets; a ração é melhor. Já a barra de cereais deve ser oferecida como petisco, em ocasiões como brincadeiras e treinamentos, mas não o tempo todo.
Higienize a gaiola periodicamente
Desde as gaiolas domésticas para pássaros até um viveiro para calopsita, todos os espaços onde tais animais são mantidos devem ser higienizados periodicamente.
Além do acúmulo de impurezas como a poeira, também é preciso se livrar das fezes dos pets – que, quando mantidas no espaço por muito tempo, podem transmitir doenças.
A boa notícia é que isso é simples: manter um jornal velho no fundo de gaiolas, que possa ser removido e trocado sem maiores problemas, é o suficiente para manter a higiene em dia.
Além disso, é fundamental que o dono esteja atento à higiene do próprio pássaro.
Novamente, isso não é nada complexo: basta deixar um pote de água para que ele mesmo se banhe, entre duas e três vezes por semana. Assim como as fezes, ela deve ser removida imediatamente, para que o pet não consuma água suja.
Leve-a ao veterinário periodicamente
Por mais que sejam mantidos em gaiolas e viveiros adequados para o seu porte, pássaros podem apresentar problemas de saúde, assim como todos os outros animais.
Por conta disso, é fundamental que eles contem com o acompanhamento de um veterinário, que avaliará tanto o seu estado de saúde quanto as condições nas quais ele vive, dando sugestões ao dono a respeito de temas como o espaço onde ele é criado, alimentação e higiene.
Vale ressaltar que, quando se trata de pássaros, há algumas doenças que os acometem com frequência, e, assim, merecem atenção.
No caso destes pets, os males respiratórios e intestinais são os maiores vilões: salmonelose, prisão de ventre, enterite, coriza, bronquite e até mesmo asma estão entre os problemas que acometem os animais desta espécie com mais frequência.